O que toda mulher católica deve saber sobre o Piedoso uso do Véu na Santa Missa

by - dezembro 31, 2017



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"cada vez que prestamos atenção no coro dos séculos,  é sempre a voz do homem que chegamos a ouvir. Salvo raras, exceções, só se percebe a presença da mulher pela plenitude do silêncio que acompanha e sustenta os cantos masculinos" Baronesa Gertrudes Von Le Fort, escritora católica (1876-1971). 

Introdução


Dentre os materiais disponíveis sobre o piedoso uso do véu, existem argumentos sempre citados e outros pouco trabalhados que, no entanto, são os mais importantes. Para que a temática seja entendida e para que a vivência e a piedade sejam experimentadas de uma melhor forma, você encontrará abaixo um estudo com os 7 motivos para usar o véu que são comentados minimamente, mas que são a razão central do seu uso.

Vale lembrar que o uso do véu é um desdobramento no caminho da vivência da virtude da modéstia. Assim, não é possível vivenciar uma prática sem a outra ou ainda sem o entendimento real e verdadeiro do que é a modéstia, passando a praticá-la como uma virtude e não como uma moda. O uso piedoso do véu está unido à vivência da virtude da modéstia.

Caso você não tenha entendido o que é a virtude da modéstia ou tenha a piegas ideia de que trata-se de usar saia e roupas com determinadas medidas, veja esta catequese que te fará entender a razão da modéstia ser uma virtude tão importante atualmente.





Também sugiro que veja estes materiais sobre a Virtude da Modéstia, clique na imagem: 


Acervo da Biblioteca Digital Salus: Seleta sobre Modéstia (textos dos papas, santos e membros ilustres da igreja sobre o tema)









O Piedoso Uso do Véu


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Após este lembrete, passemos ao estudo sobre o piedoso uso do véu (no link acima você encontra um estudo mais profundo no livro digital "O Véu na Tradição Cristã"):

"As verdadeiras mulheres são silenciosas e desejam o silêncio." Ruth Schaumann, escritora (1899-1975)

 

“Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta falta ao respeito ao seu Senhor. E toda mulher que ora ou profetiza, não tendo coberta a cabeça, falta ao respeito ao seu Senhor, porque é como se estivesse rapada. Se uma mulher não se cobre com um véu, então corte o cabelo. Ora, se é vergonhoso para a mulher ter os cabelos cortados ou a cabeça rapada, então que se cubra com um véu. Quanto ao homem, não deve cobrir sua cabeça, porque é imagem e esplendor de Deus; a mulher é o reflexo do homem. Com efeito, o homem não foi tirado da mulher, mas a mulher do homem; nem foi o homem criado para a mulher, mas sim a mulher para o homem. Por isso a mulher deve trazer o sinal da submissão sobre sua cabeça, por causa dos anjos. Com tudo isso, aos olhos do Senhor, nem o homem existe sem a mulher, nem a mulher sem o homem. Pois a mulher foi tirada do homem, porém o homem nasce da mulher, e ambos vêm de Deus. Julgai vós mesmos: é decente que uma mulher reze a Deus sem estar coberta com véu?
A própria natureza não vos ensina que é uma desonra para o homem usar cabelo comprido? Ao passo que é glória para a mulher uma longa cabeleira, porque lhe foi dada como um véu. Se, no entanto, alguém quiser contestar, nós não temos tal costume e nem as igrejas de Deus. Fazendo-vos essas advertências, não vos posso louvar a respeito de vossas assembleias que causam mais prejuízo que proveito." (I Cor 11, 4-17)




Como vemos, a discussão em relação ao uso do véu é antiga na Igreja. No entanto, devido à falta de catequese, muitas pessoas não entendem o que São Paulo está a explicar.

Toda a explanação do santo se baseia na glória. O homem é a glória de Deus, a mulher é a glória do homem. O homem é imagem de Deus e a mulher é reflexo do homem (imagem de Deus). Portanto, São Paulo mostra o uso do véu como uma forma de mostrar externamente a hierarquia que Deus instituiu ao criar o homem e a mulher. A mulher foi criada do homem e para o homem, é um presente de Deus, é a glória do homem.


Glória quer dizer: honra, fama, beleza.

Portanto, a mulher é:

  • A honra do homem: a honra é o princípio que leva alguém à conduta virtuosa e corajosa;
  • A fama do homem: a mulher está ligada à reputação do homem;
  • A beleza do homem: a mulher é fonte de admiração, contém em si a virtude do que é belo.





Os 7 motivos, esquecidos, para o Piedoso uso do Véu


1- Honra, Fama e Beleza


Estes atributos da mulher são, em si, atributos divinos. Ou seja, a mulher contém em si atributos que saíram de Deus e nela estão, pois Ele assim quis ao nos criar.

"A Beleza Suprema não podia senão criar a beleza. Neste cosmos tudo era apenas equilíbrio e simples reflexo da Beleza criadora. Quais olhares podiam descobrir o Belo? Os do homem e da mulher, criados a imagem de Deus, a quem Deus insuflou seu hálito de vida, capazes de se maravilharem um diante do outro, num face a face que conduz ao olhar criador que faz o outro existir. Eis a obra primordial de Deus, seu primeiro olhar de amor: o homem elevado na beleza de Deus e, pelo homem, todas as criaturas, feitas para ele, e ele tendo parte comum com esse universo. Uma criação manando de mil graças." Cônego Constant Tonnellier

 



Assim, o homem tem na mulher um canal de honra, fama e beleza que vem de Deus. A mulher é o diadema da criação, criada para auxiliar o homem em sua união com Deus.

Por isso, é evidente que, durante um rito, a mulher deva cobrir-se, guardar-se, para que somente a Honra e a Beleza de Deus sejam vistas e louvadas.



2- Usar o véu é obedecer a hierarquia estabelecida por Deus


A Mulher: Sinal de Submissão


Deus é o Criador da Santa Ordem. Tudo que vem de Deus possui uma hierarquia, uma ordem. E é justamente nesse argumento que São Paulo sustenta sua explicação: a Santa Ordem. Por isso, ele se refere sucintamente “por causa dos anjos”. Os puros espíritos estão divididos em hierarquias, numa Santa Ordem diante de Deus, e se alegram e até mesmo exigem que também vivamos e expressemos a ordem estabelecida por Deus entre nós. A obediência a essa Santa Ordem é determinante para a saúde espiritual pessoal e comunitária.

Como vimos, a mulher foi criada do homem e para o homem, sendo para ele um presente de honra, fama e beleza.

Nesse contexto é que se baseia a submissão da mulher perante o homem.

A mulher, como parte da criação, deve ser submissa ao homem, mostrando e ensinando a docilidade que as criaturas e os homens devem ter diante de Deus. O homem, por sua vez, deve proteger, amar, cuidar e defender a mulher - sendo ela a fonte de admiração mais próxima da beleza e da graça - mostrando e ensinando que todos devemos amar, cuidar e defender o que é sagrado.

E justamente o entendimento da hierarquia estabelecida por Deus faz com que as relações humanas e afetivas sejam sadias.

Muitas mulheres se contrapõem ao uso do véu por asco da submissão e por adesão ao feminismo camuflado, e os homens por adesão ao feminismo piegas - o que é espantoso. No entanto, nada dignifica e enaltece mais a mulher do que a visão cristã da feminilidade, ou seja, a vivência da vida como Deus estabeleceu para nós.


3- A Identidade Feminina

Seria Deus Pai capaz de rebaixar uma de suas filhas?

Não!

Ele nos fez formadoras da sociedade e canal de beleza! Uma mulher forte é consciente dos olhos do Pai sobre ela, de quem ela é dentro da criação e não se deixa levar por discursos vitimizados que possuem o único objetivo de a rebaixar.

Nunca tivemos tantos discursos sobre o “poder feminino”, mas também nunca tivemos tantas mulheres infelizes e com baixa autoestima. Nunca tivemos tantas mendigas afetivas, muitas delas com o discurso de “super mulher” na boca.

Mulheres que se esqueceram do fundamental: nós somos a glória do homem!


Sem mulheres que saibam quem são, temos homens que não sabem quem são e uma sociedade que não sabe quem é ou para onde vai.

Pois então, a sociedade é reflexo da qualidade de suas mulheres.

E sim, a responsabilidade é nossa mesmo. Chega desse discurso de coitadismo! Se queremos homens decentes, temos que lutar e ser como Deus quer e fazer o que devemos fazer.

E quando sabemos quem somos - honra, fama e beleza do homem - não temos qualquer repúdio em guardar nosso brilho para deixar brilhar o Senhor a quem servimos. E, por resultado, os homens voltarão a trilhar o caminho virtuoso.

Para que você possa entender muito mais sobre esse ponto, que é um dos mais profundos e importantes, assista à catequese abaixo sobre a mulher como sinal da eternidade no efêmero.




Portanto, a mulher sinaliza a submissão da criação e da Igreja perante Deus.


Esse caráter etéreo da mulher, esse aspecto misterioso da mulher, é expressado no uso do véu. Assim, vemos no uso do véu a união da consciência da submissão e abnegação - entrega e doação que caracteriza o ser mulher - e o mistério da feminilidade, que é ser vaso e canal da graça de Deus. A recusa ou aversão ao uso do véu, no fundo, demonstra uma aversão à submissão, abnegação e à graça características da feminilidade. A sua adesão, por outro lado, demonstra exteriormente o entendimento desse mistério que dá todo sentido à vocação feminina, ou ao menos, deveria ser assim.


4- O Piedoso uso do véu e os Anjos


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Para finalizar a questão sobre a Santa Ordem estabelecida por Deus e a submissão, São Paulo diz: “por isso a mulher deve trazer o sinal da submissão sobre sua cabeça, por causa dos anjos.”

Os anjos são criaturas, puros espíritos, que também foram criados de forma hierárquica. Existem três hierarquias e, dentro delas, coros diferentes entre si em glória e funções. Embora sejam todos puros espíritos, NÃO SÃO IGUAIS.

A mulher, em sua missão, portanto, deve lembrar essa desigualdade estabelecida por Deus.

Sim! DESIGUALDADE! Que quer dizer “que não é igual”.

Não quer dizer “abaixo” ou “acima”, simplesmente quer dizer que é diferente.



Assim, imitamos na terra o que acontece no Céu: a Santa Ordem hierárquica de Deus. Nós, seres humanos, imitamos os seres celestes.

Os anjos, sendo puros espíritos, se alegram quando uma alma quer imitá-los e, ainda mais, quer purificar seu coração dos olhares externos e da admiração alheia, para que Deus seja mais amado, adorado e servido. Também se alegram porque essa atitude gera piedade e purificação em outras almas, que passam a se atentar para a solenidade que presenciam.



Com tudo isso, aos olhos do Senhor, nem o homem existe sem a mulher, nem a mulher sem o homem. Pois a mulher foi tirada do homem, porém o homem nasce da mulher, e ambos vêm de Deus.



Após falar sobre os anjos, São Paulo volta a falar sobre a união entre homem e mulher na hierarquia, mostrando claramente que não se trata de um rebaixamento, mas de um sinal de dignidade. Ambos vêm de Deus, não podem viver um sem o outro; a mulher foi tirada do homem e o homem nasce da mulher.


 

Julgai vós mesmos: é decente que uma mulher reze a Deus sem estar coberta com véu?

Se, no entanto, alguém quiser contestar, nós não temos tal costume ... Fazendo-vos essas advertências, não vos posso louvar a respeito de vossas assembleias que causam mais prejuízo que proveito.



Por fim, o santo termina dizendo que nós não temos o costume de contestar as orientações dos Apóstolos, mas que a comunidade de Corinto julgasse por si mesma se era decente esse comportamento, baseado em tudo que ele havia explicado.

Assim, desde o princípio, a Igreja coloca como uma prática que nasce da reflexão e da meditação sobre a criação e a vontade de Deus, expressada em nossas obras e vestimenta. Nasce do amadurecimento e também da boa formação.



5- O comportamento na Santa Missa




E por fim, São Paulo diz uma frase interessante: “fazendo-vos essas advertências, não vos posso louvar a respeito de vossas assembleias”, ou seja, a forma da realização do rito na Igreja não estava muito boa…

São Paulo explica a questão sobre “cobrir a cabeça” e logo começa a falar sobre o comportamento do povo na Igreja. As reuniões estavam causando “mais prejuízo que proveito”.

"Em primeiro lugar, ouço dizer que, quando se reúne a vossa assembleia, há desarmonias entre vós. (E em parte eu acredito. É necessário que entre vós haja partidos para que possam manifestar-se os que são realmente virtuosos.)
Desse modo, quando vos reunis, já não é para comer a ceia do Senhor, porquanto, mal vos pondes à mesa, cada um se apressa a tomar sua própria refeição; e enquanto uns têm fome, outros se fartam. Porventura não tendes casa onde comer e beber? Ou menosprezais a Igreja de Deus, e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Devo louvar-vos? Não! Nisto não vos louvo..."Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim. Assim, todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice lembrais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor. Que cada um se examine a si mesmo, e assim coma desse pão e beba desse cálice. Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação. Esta é a razão por que entre vós há muitos adoentados e fracos, e muitos mortos." 
(I Coríntios 11, 20-30)

Pelo texto da Carta de São Paulo à comunidade de Corinto, eles tinham se esquecido que estavam tomando o Corpo do Senhor. Iam para a Missa como quem vai a um “banquete de festança” e se esqueciam do Corpo de Cristo.



Te parece familiar?

“Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.”

Às vezes, me pergunto se algumas pessoas sabem mesmo o que é a Missa.

Me pergunto quantos sacerdotes explicam aos fiéis o que é a Missa.

A Missa é o Santo Sacrifício do Altar. É um milagre! Deus se faz alimento sobrenatural em espécie natural.


“A Santa Missa é a obra na qual Deus coloca sob os nossos olhos todo o amor que Ele nos tem; é, de certo modo, a síntese de todos os benefícios que Ele nos faz.” (São Boaventura)


“Todas as Missas têm um valor infinito, pois são celebradas pelo próprio Jesus Cristo, com uma devoção e amor acima do entendimento dos Anjos e dos homens, constituindo o meio mais eficaz que Nosso Senhor Jesus Cristo nos deixou para a salvação da humanidade.” (Santa Matilde)



Não dá para se comportar de forma “não solene”. Para quem sabe o que está presenciando, não dá; para quem sabe que na Missa temos anjos, santos e o Senhor, não dá.


“Aquele que o come e o bebe sem distinguir o corpo do Senhor, come e bebe a sua própria condenação.”

“Que cada um se examine a si mesmo, e assim coma desse pão e beba desse cálice.”

São Paulo, novamente, nos chama a atenção. Depois de explicar que o pão e o vinho se tornam, realmente, Corpo e Sangue do Senhor, ele pede que cada um examine sua postura e seu entendimento do que está a presenciar.

"A atitude corporal - gestos, roupa - há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede.” Catecismo da Igreja Católica, 1387

“De modo particular, torna-se necessário cultivar, tanto na celebração da Missa como no culto eucarístico fora dela, uma consciência viva da Presença Real de Cristo, tendo o cuidado de testemunhá-la com o tom da voz, os gestos, os movimentos, o comportamento no seu todo. […] Numa palavra, é necessário que todo o modo de tratar a Eucaristia por parte dos ministros e dos fiéis seja caracterizado por um respeito extremo.” (São João Paulo II, Mane Nobiscum Domine, 18)

“Lembro-me de como as pessoas se preparavam para comungar: havia esmero em arrumar bem a alma e o corpo. As melhores roupas, o cabelo bem penteado, o corpo fisicamente limpo, talvez até com um pouco de perfume. Eram delicadezas próprias de gente enamorada, de almas finas e retas, que sabiam pagar Amor com amor.” (São Josemaría Escrivá)

O uso do véu não é uma obrigatoriedade, mas auxilia na vivência da fé, no resgate da feminilidade e da masculinidade segundo a vontade de Deus, na vivência piedosa, zelosa e amorosa do Santo Sacrifício da Missa e, por fim, é sinal visível da hierarquia da criação, da submissão, abnegação e mistério inerentes à vocação feminina.

“O Espírito Santo é ‘o Princípio de toda ação vital e verdadeiramente salutar em cada uma das diversas partes do Corpo’. Ele opera de múltiplas maneiras a edificação do Corpo inteiro na caridade: pela Palavra de Deus, ‘que tem o poder de edificar’ (At 20,32); pelo Batismo, por meio do qual forma o Corpo de Cristo; pelos sacramentos, que proporcionam crescimento e cura aos membros de Cristo; pela ‘graça concedida aos apóstolos, que ocupa o primeiro lugar entre seus dons’; pelas virtudes, que fazem agir segundo o bem; e, enfim, pelas múltiplas graças especiais (chamadas de ‘carismas’), por meio das quais ‘torna os fiéis aptos e prontos a tomarem sobre si os vários trabalhos e ofícios que contribuem para a renovação e maior incremento da Igreja’.” (CIC, 798)

“Portanto, o véu está à disposição daquelas que sentem ardentemente no coração este chamado, que, por se deixarem edificar, edificam também a Igreja, Corpo Místico de Cristo. Não é porque sois mais numerosos que todos os outros povos que o Senhor se uniu a vós e vos escolheu; ao contrário, sois o menor de todos.” (Dt 7,7)


6- O Aspecto Legal


“As mulheres, entretanto, têm que cobrir suas cabeças e vestir-se com modéstia, especialmente quando se aproximam da mesa do Senhor” (Mulieres autem, capite cooperto et modest vestitae, maxime cum ad mensam Domincam accedunt, Código de Direito Canônico de 1917, cân. 1262).

Como muitos alegam a questão da data, 1917, temos orientações gerais para as atualizações do Código Canônico, descritas ainda nos códigos mais recentes:

"A lei posterior ab-roga ou derroga a anterior, se expressamente o declara, se lhe é diretamente contrária, ou se reordena inteiramente toda a matéria da lei anterior; a lei universal, porém, de nenhum modo derroga o direito particular ou especial, salvo determinação expressa em contrário no direito" (Código de Direito Canônico de 1983, cân. 20, destaques nossos).
"Salva a prescrição do cân. 5, o costume contra ou à margem da lei é revogado por um costume ou lei contrários; mas, se não fizer expressa menção deles, uma lei não revoga costumes centenários ou imemoriais, nem a lei universal, costumes particulares" (Ibid., cân. 28, destaques nossos).
“O costume é o melhor intérprete da lei” (Ibid., cân. 27).


O véu caiu em desuso após o Concílio Vaticano II, mas não foi proibido pela Santa Sé. É um costume centenário. Por 2000 anos, as mulheres usaram véu na Igreja, assim como ensinavam os apóstolos, não por vaidade, falsa humildade ou rebaixamento, mas para honrar a presença do Senhor no Santíssimo Sacramento. Não por serem santas, mas porque Deus é Santo.

Não seria natural, em uma alma piedosa que ama o seu Senhor, querer honrá-lo e se apresentar de uma forma digna e que mais Lhe agrada?


7- O véu pode ser um Sacramental 




“A santa mãe Igreja instituiu os sacramentais, que são sinais sagrados pelos quais, à imitação dos sacramentos, são significados efeitos principalmente espirituais, obtidos pela impetração da Igreja. Pelos sacramentais, os homens se dispõem a receber o efeito principal dos sacramentos e são santificadas as diversas circunstâncias da vida.” (CIC, 1667)

“Portanto, o véu (se abençoado pelo sacerdote) é um sacramental. A diferença entre sacramento e sacramental é simples: os sacramentos (Batismo, Crisma, Eucaristia, Confissão, Unção dos enfermos, Ordem, Matrimônio) foram instituídos por Jesus Cristo para dar a graça santificante às nossas almas. Por meio deles, obtemos a graça santificante que apaga o pecado ou, então, aumenta a graça que já possuímos. Já os sacramentais não conferem a graça em si, à maneira dos sacramentos, mas são caminhos que conduzem a ela, ajudando a santificar as diferentes circunstâncias da vida. Os sacramentais despertam nos cristãos sentimentos de amor e de fé. Assim como crucifixos, medalhas, terços, escapulários, imagens do Senhor, da Virgem e de santos são sacramentais, o véu também o é. Sendo assim, o uso do véu é um caminho que conduz à exaltação da Santa Eucaristia e não à elevação de si mesmo. A finalidade está em santificar-se e louvar a Deus.” (Piedoso uso do Véu, Caritas in Veritate)

“Nossa justificação vem da graça de Deus. A graça é favor, o socorro gratuito que Deus nos dá para responder a seu convite: tornar-nos filhos de Deus, filhos adotivos, participantes da natureza divina, da Vida Eterna.” (CIC, 1996)


Curiosidades sobre o Piedoso uso do Véu e reflexões


Se um dia você tiver a honra de visitar Sua Santidade, o Papa, terá que usar um véu ou ao menos cobrir a cabeça. Sim, qualquer mulher, para se apresentar diante do Santo Padre, deve estar vestida com modéstia e com a cabeça coberta (mesmo se ela não for católica, mesmo se for super poderosa e famosa, tem que cobrir a cabeça). Não em sinal de rebaixamento, mas, pelo contrário, em manifestação do grande papel condutor que as mulheres possuem, em manifestação da grande honra que o catolicismo dá às mulheres. Como você sabe, a dignidade do Papa é enorme; o Papa é o Cristo na terra; a dignidade da mulher também é enorme, ela gesta corporalmente e, muitas vezes, espiritualmente os filhos de Deus. Somos todas auxiliares do trabalho do Papa (e dos arcebispos, cardeais e padres) na condução dos filhos de Deus.

Normalmente, as mulheres solteiras, as leigas celibatárias e as crianças usam o véu branco ou um véu bem clarinho, e as casadas e viúvas usam um véu preto. No entanto, se você é solteira e for visitar o Papa, terá que usar um véu escuro, pois só podem utilizar o véu branco (a mesma cor da veste do Papa) as católicas que possuem o Privilégio do Branco.

Le privilège du blanc (‘o privilégio do branco’) é um termo francês usado numa tradição protocolar onde determinadas rainhas e princesas católicas têm permissão para usar um vestido branco e uma mantilha branca durante a audiência com o Papa. O termo italiano é il privilegio del bianco.

Uma princesa ou rainha católica mantém o privilégio a critério do Papa, por se manter publicamente católica, ou casada com outro monarca católico, ou apenas quando garantido por dispensa do pontífice. Alguém da realeza católica pode também livremente escolher usar este privilégio mediante a importância da ocasião, e o direito ao privilégio não lhes é negado caso escolham usar preto em determinadas audiências papais.


As seguintes personalidades são elegíveis para usar o privilégio:

  • Rainha Sofia de Espanha (pela ascensão ao trono do seu marido em 1975);
  • Rainha Paola da Bélgica (pela ascensão ao trono do seu marido em 1993);
  • Grã-duquesa Maria Teresa do Luxemburgo (pela ascensão ao trono do seu marido em 2000);
  • Rainha Matilde da Bélgica (pela ascensão ao trono do seu marido em 2013);
  • Rainha Letícia de Espanha (pela ascensão ao trono do seu marido em 2014);
  • Princesa Charlene do Mónaco (desde o seu casamento com o Príncipe do Mónaco em 2013);
  • Marina, Princesa de Nápoles, Duquesa de Saboia.

Vou lhes mostrar algumas fotos mais recentes:


Princesa Charlene de Mônaco usando o véu na visita ao Papa
Princesa Charlene de Mônaco usando o véu na visita ao Papa, 18 de janeiro de 2016


beleza e piedade: piedoso uso do véu
Beleza e Piedade: Princesa Charlene de Monaco, 18 de janeiro de 2016



Rainha Matilde da Bélgica, 9 de março de 2015


Outras mulheres em audiências com o Papa:

piedoso uso do véu na igreja católica

piedoso uso do véu na Igreja católica



A Eucaristia é Jesus Sacramento. É o Senhor.


O motivo mais elevado para usar o véu na Santa Missa é: Jesus Eucarístico. Ele está entre nós, como está agora no Céu.




E nós somos participantes da realeza de Cristo:

‘É tal a importância do Batismo… É um filho de Deus que acaba de nascer; um príncipe do Reino Celestial; e este nascimento não é devido às leis da natureza nem à vontade dos homens, mas unicamente à infinita misericórdia de Deus.’

‘… a Graça Santificante é o princípio de toda dignidade… Por ela somos cidadãos do Reino de Jesus Cristo, membros de seu Corpo Místico, seus amigos, sua família, filhos de Deus e príncipes do Reino Celestial… o Pai Celestial estende até nós o amor que tem a seu Filho. Por este modo contraímos verdadeiro parentesco com Deus.’"


Trechos do livro: O Dom do Pentecostes, Padre Maurício Meschler. Editora Cultor de Livros





























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27 comments

  1. Bastante importante sua colocação.Apesar do véu ter caído no desuso é de suma importância o zelo pela casa do Senhor e para com o Senhor, de modo cuidadoso com a modéstia. Obrigada por partilhar essa riqueza, Ana. Deus te bendiga hoje e sempre.

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    1. Amém!!! É uma perda absurda que as praticas de piedade sejam tão esquecidas e com elas o senso de sagrado.

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  2. Bom dia, Ana. Salve Maria.

    Acredita que o ambiente vivido nas missas propiciam o uso do véu? Há tanto que fazem as tais "equipes de liturgia" para deixar a Missa mais parecida com um show, e tão pouco que se recorre às Sagradas Escrituras, ao Missal e ao Catecismo. O que acha do Rito Romano Tradicional? É valido o uso, mas é tão desdenhado por tantos Bispos, sem razão alguma - ao menos justa razão - e o uso do véu na Missa (de uso Tradicional do Rito Romano) ocorre de maneira sempre tão piedosa.

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    1. Olá, Juliano. Eu acredito que a consciência se dá pelo contraste, se ninguém usar o véu, ajoelhar-se e tomar uma postura piedosa no rito Paulo VI nunca haverá uma verdadeira mudança na Igreja, é uma forma de evangelizar silenciosa mais que arrasta e leva, principalmente os padres a reflexão. É natural buscar abrigo no que é mais fácil, o Rito Pio V, mas a verdade é que os dois ritos são ritos da Igreja, um não é maior nem menor que o outro, o que falta é a consciência do povo que por sua vez gera virilidade nos padres, assim como o oposto é verdadeiro. O problema não esta no rito esta nas pessoas e não é de crer que seja aceitável esperar o ambiente ficar propício para se usar o véu, o uso do véu não é para o ambiente, é por que Deus esta presente. E o seu uso muda o ambiente, por que muda a percepção das pessoas diante do Sagrado, isso independe do rito e como a evangelização da mulher é sempre silenciosa ela deve ser feita nos locais que mais é preciso e não aonde é mais fácil.
      Paz e Bem!

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  3. Olá. Salve Maria Santíssima.
    Vou fazer minha consagração e vou fazer uso do véu gostaria de saber se tem um modelo específico ou posso escolher entre redondo ou retangular? Que acho mais bonito e fácil de usar.

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  4. Oi Ana Paula. No caso de momentos na Igreja que não sejam sacramentos, como uma catequese, também se deve fazer o uso do véu?

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    1. Paz e Bem! Não. O véu pode ser usado em sacramentos, ou seja, na Santa Missa e a Confissão. Formações de qualquer tipo, não.

      Paz e Bem!

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  5. Boa Noite!!
    Paz e bem.
    Nossa como me ajudou essa belíssima catequese 🙏🙌😍❤
    Sinto o chamado ao uso do véu 😭🙏
    Cheguei na igreja católica não faz nem dois anos,e muita coisa aconteceu e ainda muita coisa estar por vim. Deus seja louvado minha irmã em sua vida por vc se entrega a Jesus e ajuda muitas pessoas a fazer e agir no certo que nossa Santa igreja pedi🙌🙌
    Reze por mim e minha família.
    Paz e Bem 🙏

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  6. Oi Ana, tenho uma dúvida, o uso do véu é somente na missa ou a partir do momento que estou dentro da igreja?Assim que chego na igreja já coloco, mas vejo algumas moças que colocam só depois que a missa é iniciada, se o sentido é cobrir a glória, creio que devo entrar e sair da igreja com o véu, certo? Salve Maria!

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    1. Paz e Bem! Pode usar logo que entra sim. Também pode usar a partir que o sacerdote entra para o Rito até a sua saída.

      Paz e Bem!

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  7. Gostei muito sobre o esclarecimento sobre o uso do véu.

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  8. Durante a missa usa se o véu sobre a cabeça o tempo todo?

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    1. Paz e Bem!

      Sua benção, padre. Sim, a moça deve usá-lo deste a entrada do sacerdote até a sua saída, pelo menos. No entanto, também pode usar nas orações antes e depois da Santa Missa e até mesmo toda vez que entrar na Igreja.

      Paz e Bem!

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  9. me esclareceu muito sobre o uso do veu, porem ainda tenho uma duvida, eu posso usar o veu mesmo fora da igreja, ou nao ?

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    1. Paz e Bem! O véu deve pode ser usado durante o recebimento de sacramentos, durante as orações cotidianas também. Mas nos sacramentos é ideal, nas orações particulares é opcional.

      Paz e Bem!

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  10. Queria saber pq uma solteira não deve usar véu branco junto ao papa, qual a lógica?

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    1. Paz e Bem! Eu acho que você não entendeu direito, todo mundo deve usar véu numa visita ao Papa, qualquer mulher sendo católica ou não. A solteira, que normalmente usa o véu branco, teria que usar um véu escuro. A lógica é que a roupa do Papa é branca e usar o mesmo tom que o Papa é um privilégio, minha cara, por isso se chama privilégio do branco. Não é difícil... é bem simples.

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  11. Boa noite salve Maria imaculada tem algum livro para estudar sobre o uso do véu alguma oração para fazer

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  12. Bom dia. Em 1 Coríntios 11:10 é dito "Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos." . Ela deve cobrir a cabeça não para imitar os anjos, e sim para não tentá-los. Isso mesmo, tentá-los. Pois a cobiça pelas filhas dos homens (mulheres) foi um dos motivos que ocasionou a queda dos anjos sentinelas (que se tornaram anjos caídos). Veja em Gênesis 6:1-2 : E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.

    Por isso é muito importante que a mulher cubra sua cabeça enquanto estiver em oração.
    Que a paz do Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos aqui. E que Ele conceda a todos sabedoria.

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    1. Olá, Vinícius! Paz e Bem! Essa interpretação existe sim, principalmente na teologia protestante, acho bom que a pontue. No entanto, não a incluí no estudo porque São Tomás nos ensina que os anjos ali citados são os ministros que servem o altar, no caso os padres e não necessariamente os anjos. Pois a carnalidade dos anjos, que são espirituais, não é uma vertente na teologia católica, principalmente a tomista. Por isso, existem outras explicações para essa passagem que você cita. Considerando as questões teológicas não a citei. Neste caso a imitação angélica se refere a postura de adoração em imitação ao que ocorre no Céu e em antecipação ao estado de adoração e adoração dos filhos de Deus na eternidade. Paz e Bem!

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  13. Paz e Bem! Sou católico, estudioso e catequista há 25 anos.

    Infelizmente é muito triste saber que a Santa Igreja que preza tanto pela modernidade ainda tenha pessoas que tentam nos levar para o passado. Se você, autora, for um pouco mais para o passado, vai começar a aprovar o apedrejamento ou colocar mulheres na fogueira. Você presta um deserviço para a sociedade, para a mulheres e principalemnte para a Santa Igreja.

    Isso tudo utilizando-se de um anacronismo ignorante de quem não traça uma simples linha do tempo ou se quer entende conceitos geográficos filosóficos ou mesmo simplória lógica filosófica. Ainda por cima como "Crentes malucos" analisa os cânons de 1917 e 1983 como quer. Lendo como se quer, qualquer coisa muda de contexto. E aproveitando-se de parte do público "de internet" que não tem capacidade cognitiva para ler texto longose mínima base de interpretação acaba batendo palmas para essas ideias retrogradas ridículas.

    E só para finalizar, fala-se tanto em submissão, mas não foi o que foi ensinado por Jesus. Assim como para a maioria dos evangélicos, na igreja católica Cristo passou a ser o maior inimigo, ninguém mais fala sobre o que Ele ensinou. Isso sim é triste, temos uma nova religião/ igreja.

    Sou homem, casado, e tenho vergonha de tudo isso. Tenho vergonha dessa "nova igreja católica protestante" com todo mundo com vontade ser Varoa e Varões.

    E por favor, não perca seu tempo procurando respostas para mim, porque como você mesma menciona na sua resposta ao Vinícius:

    "Por isso, existem outras explicações para essa passagem que você cita. Considerando as questões teológicas não a citei"

    Já que da pra usar frases seculares de autores e AUTORAS (muito sagaz usar a fala de um mulher para massacrar mulheres como uma maneira de endossar a opressão), estudos de outros em detrimento do Evangellho e do que o Próprio Mestre disse, não chegaremos a lugar nenhum. Daqui a pouco estaremos citando frases do Steve Jobis. E claro, não perca seu tempo comigo porque eu jamais voltaria a visitar uma página como essa que desagrega.

    E repito de coração: Paz, bem e o amor de Maria, que por não ser submissa, ordenou a Jesus que a obedecesse, e ele como Mestre reconhecendo que não existe hierarquia para Deus (Ele no caso), simplismente obedeceu quem tinha mais razão naquele momento, como iguais que São.

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    1. Paz e Bem! Me parece ter faltado paz em você enquanto leu, que pena. A postura de um estudioso deve ser sempre de distanciamento e análise desapaixonada. No entanto, faço questão de lhe responder, apesar da sua já antecipada e apaixonada recusa. Sua visão sobre a submissão é muito peculiar, até mesmo para alguém modernista, no entanto, não posso deixar de dizer que seus argumentos são contraditórios, talvez seja o excesso de emoção. Mas resumidamente:

      1- o passado faz parte de quem nós somos, se não sabemos a nossa história e costumes não podemos vislumbrar nada adiante. Negar a bagagem histórica é a origem do caos. E a história é para ser amada e conservada em seus melhores aspectos e não rejeitada. O medo moderno de que a Igreja se torne um museu vem da própria postura moderna de rejeitar o amar a história e conservar as boas condutas da Tradição.

      2- O cânon em questão já foi avaliado por vários padres canonistas, inclusive o Padre Paulo Ricardo, que talvez seja o mais famoso.

      3- Gertrude von Le Fort é maravilhosa e ela fala bem mais do que a citação usada, ela defende muito a verdadeira submissão. É um tema muito complicado para a maior parte das pessoas, não me admira que tenha se incomodado, mas talvez com um esforço ascético possa colocar um olhar atento sobre isso.

      4- Não se trata de uma igreja protestante, é a Tradição da Igreja Católica (inclusive as do oriente).

      5- Nós não somos iguais a Deus, Deus é Deus. Sua Soberania tem poder sobre nós. É o Amor e a Misericórdia que fazem com que Ele nos eleve a participar de Sua Glória. Mas Deus é Deus, a submissão a Deus está na resposta que devemos dar ao Primeiro Mandamento. E nenhum mandamento foi revogado pelo Senhor.

      Rezo a Deus que possa debruçar um olhar atento sobre este tema que parece lhe incomodar tanto. Aqui deixo o Devocionário Tomista para que possa visitar ou revisitar alguns temas: https://www.salusincaritate.com/search/label/Devocional

      Que você e sua família sejam abençoados com as Graças e Bençãos do Nosso Senhor Jesus. Que a Santíssima Senhora esteja com todos vocês! Paz e Bem!

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  14. Ana Paula, Salve Maria.

    Caso a mulher que foi "casada", tem filho, recebeu a nulidade desse matrimônio diante o Código Canônico. Qual cor do véu ela usaria?

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  15. Ana Paula, Salve Maria

    Caso a mulher que já foi "casada", tem filho. Recebeu a nulidade desse casamento pelo Tribunal Eclesiástico, qual cor de véu ela poderá usar?

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Olá, Paz e Bem! Que bom tê-lo por aqui! Agradeço por deixar sua partilha.