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"Uma certa memorização das palavras de Jesus, de passagens bíblicas importantes, dos dez mandamentos, das fórmulas de profissão de fé, dos textos litúrgicos e das orações essenciais e de noções chaves da doutrina..., longe de ser contrária à dignidade dos jovens cristãos, ou de constituir para eles um obstáculo para o diálogo pessoal com o Senhor, é uma verdadeira necessidade... É preciso ser realista. As flores da fé e da piedade cristã, se assim se pode dizer, não crescem nos espaços ermos de uma catequese sem memória. O essencial é que os textos memorizados sejam ao mesmo tempo interiorizados, compreendidos pouco a pouco na sua profundidade, a fim de se tornarem fonte de vida cristã pessoal e comunitária" (Catechesi Tradendae, ponto 55, de São João Paulo II, 1979)
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A Virgem Maria é a mulher escolhida por Deus para tornar-se a Mãe do Verbo Encarnado, nosso Salvador, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, Jesus Cristo (Lc 1, 31).
I- "Mãe de Deus"!
A definição dogmática, ou seja, para ser católico é preciso crer que Maria é Mãe de Deus.
A palavra "dogma" significa "o que se pensa é verdade", de modo que um dogma é uma verdade revelada por Deus e como tal proposta pela Igreja.
"Se alguém não professa que Emanuel (Cristo) é verdadeiramente Deus e que a Virgem Santa é Mãe de Deus (Teotókos), que gerou segundo a carne o Logos de Deus feito carne, seja excomungado", com estas palavras o Concílio de Éfeso (Terceiro Concílio da Igreja, ano de 431), com grande alegria dos cristãos, confirmou solenemente a verdade sobre a Maternidade Divina, Maria é Mãe de Deus, uma vez que, por obra do Espírito Santo, concebeu no seu seio virginal e deu ao mundo Jesus Cristo, o Filho de Deus consubstancial ao Pai.
O Dogma da Maternidade Divina de Maria foi para o Concílio de Éfeso e para a Igreja de todos os tempos como uma chancela no Dogma da Encarnação, em que o Verbo assume realmente, sem a anular, a natureza humana, na unidade de sua Pessoa. Jesus é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus, ao mesmo tempo.
II- Tríplice Privilégio
A Virgem Maria, por motivo de eleição singular a Mãe de Deus, e consideração dos méritos futuros do seu Filho, recebeu três privilégios:
- Imaculada Conceição: a Santíssima Senhora foi salva em antecipação de forma excepcional e nasceu livre do pecado original.
- Virgindade Perpétua: a Bela Virgem Maria permaneceu virgem antes, durante e depois do parto por ação da Onipotência Divina, que tudo pode e tudo abarca.
- Assunção ao Céu em corpo e alma: a Virgem Imaculada foi assunta ao Céu, ou seja, levada ao Céu pelos anjos. Vale lembrar que assunção e diferente de ascensão, Jesus ascendeu ao Céu, ou seja, subiu ao Céu pelo seu próprio poder.
Também são dogmas, matéria de fé obrigatória para ser católico.