Heroínas do pudor, pelo Padre Geraldo Pires de Souza
Nós tivemos que fechar a porta desta casa paterna a algumas de nossas filhas – dizia Papa Pio XI, no Vaticano, a 4.000 moças que o foram visitar. Ajuntou que fez isso com pesar, porque de resto aquelas filhas eram boas. Faltava-lhes, porém, aquele sentimento que não pode ser diminuído na mulher, principalmente na mulher cristã.
E agora, senhorita, a quem dás razão: à modista ou ao representante de Deus?
Quem melhor entende dos valores de teu destino: ela, que busca teu dinheiro, ou ele, que se preocupa com tua alma?
Escuta duas histórias: Santa Perpétua foi atirada ao circo e contra ela investiu um touro furioso, atirou-a aos ares, esperou-a e arrastou-a pelo chão. Num momento de sossego que lhe deixou o animal, a santa notou que estava pouco composta. Já em agonia quase, compôs-se decentemente… Nem na inconsciência de um instante quis faltar ao pudor.
Isabel, irmã de Luís XVI, era levada à guilhotina. Uma lufada de vento tirou-lhe do ombro o véu que a cobria. E a condenada pediu ao carrasco que lhe repusesse o véu sobre o ombro…
Com quem está novamente a razão: com uma cabecinha de moça, para quem nada é demais, ou com essas heroínas do pudor?
Retirado do livro “Audi Filia!, páginas para Moças”. Padre Geraldo Pires de Souza, 1937.
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