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Além do método virtuoso de vida, existe ainda o da vida do vício e do pecado.
Entende-se por vício o estado do homem que vive em pecado. Entende-se por pecado o ato ou omissão voluntária em matéria ilícita.
Podemos dizer que um ato ou omissão voluntária é pecado quando é contrário ao bem de Deus, ao bem próprio ou ao do nosso próximo.
O homem pode, portanto, querer bens incompatíveis com o bem de Deus, o próprio e o do próximo; tais bens são os que deleitam os sentidos ou lisonjeiam a ambição e o orgulho.
Isso ocorre porque os sentidos têm a faculdade de inclinar-se para o que proporciona prazeres, antecipando-se ao exercício da inteligência e da vontade, ou arrastando estas duas faculdades para o seu partido quando elas não se opõem, podendo e devendo fazê-lo.
A raiz dos pecados humanos é, portanto, o seguimento dos bens sensíveis e temporais. O estado que inclina tal procedimento - procurar sem medida os bens sensíveis- chamamos de cobiça ou concupiscência.
Baseado no Catecismo da Suma Teológica de São Tomás.