Gotas de Tomismo 66| Da virtude da amizade e seus vícios opostos: desprezo e adulação
Foto de Robert Doisneau , 1960 |
Dentre os deveres morais está a amizade. Não é um dever moral tão necessário para a pacífica convivência como a vindicta (não deixar impune os agravos quando o bem está em risco), a gratidão (agradecer e retribuir os benefícios particulares que recebemos) e a bondade.
A virtude da amizade nos impele a pôr em nossas palavras e ações exteriores quanto possa contribuir para fazer amável e prazenteiro o trato com os semelhantes.
É a virtude social por excelência, ao ponto de podermos chamar-lhe a flor e aroma das virtudes da justiça e da caridade.
Podemos faltar com a virtude da amizade, por defeito, quando não se repara nem se toma em conta o que pode agradar ou molestar ao próximo; por exemplo, adulando-o ou não o contradizendo, oportunamente, quando o mereçam as suas palavras e atos.
Baseado no Catecismo da Suma Teológica de São Tomás
Melhor é a repreensão feita abertamente
do que o amor oculto. Quem fere por amor
mostra lealdade,
mas o inimigo multiplica beijos.
Provérbios 27,5-6
Não se deixem enganar: "As más companhias corrompem os bons costumes".
1 Coríntios 15, 33
0 comments
Olá, Paz e Bem! Que bom tê-lo por aqui! Agradeço por deixar sua partilha.