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Além da abstinência e da sobriedade, é também uma outra espécie da virtude da temperança a virtude da castidade. 

A virtude da castidade é a que faz o homem senhor de todos os movimentos do apetite sensitivo de forma venerável. Todas as perfeições da castidade se resumem na virtude da virgindade. 

Entendemos por virtude da virgindade o propósito firme, confirmado com voto, de renunciar para sempre aos prazeres do Matrimônio. 

O vício que se opõe à castidade é a luxúria, que consiste em procurar, por obras, desejos e pensamentos consentidos, os prazeres dos atos destinados à propagação da espécie, prescindindo do que exige a honestidade ou impõem a natureza. 

A luxúria também possui várias espécies, tantas quantas são as maneiras de cair nela. São elas: 

1- a simples fornicação (ato sexual fora do casamento ou com prostitutas, contrária ao fim do Matrimônio, que é a criação e educação dos filhos), 

2- os pecados contra a natureza (homossexualidade - o ato não a tendência - bestialidade)

3- o incesto (se refere a abusar de parentes próximos)

4- o adultério ( abusar de pessoas casadas)

5- estupro (abusar de pessoas que vivem sobre a tutela de seus pais e encarregados)

6 -rapto (enganar ou violentar qualquer pessoa com fins libidinosos)

O vício da luxúria, base de todos os atos acima, é pecado capital. As filhas da luxúria são: a cegueira de espirito, a precipitação, a inconsideração, a inconstância, o amor de si mesmo, o ódio a Deus, o apego a esta vida e o horror à futura. 

Esses vícios tem em comum a propensão de sobrepor a carne ao espírito, como para aniquilá-lo;  e a sua torpeza, como a de sua mãe, a luxúria, consiste em degradar o homem, reduzindo-o à condição dos brutos. 

Baseado no Catecismo da Suma Teológica de São Tomás

Oração pela Pureza