- Antes de começar a decorar, é importante preparar as datas para a confissão e ajustar os preparativos para a Solenidade, especialmente se você planeja viajar.
- As músicas clássicas de Natal ajudam a criar um ambiente alegre e moralmente elevado em casa. (Atenção aos especiais de Natal que não respeitam o aniversariante!)
- Preparar a casa e enfeitá-la deve ser um momento de alegria e oração amorosa, ajudando-nos a replicar os preparativos que o Céu e a Sagrada Família fizeram.
- Faça tudo gradativamente. Não é necessário enfeitar tudo de uma vez. O preparo deve ser vivenciado tanto externa quanto internamente, um pouco a cada semana.
- Tente criar receitas específicas para essas semanas, para cada fim de semana (não precisa ser uma ceia, mas algo que você não faz regularmente, mesmo que seja simples). Isso pode ajudar a criar vivências alegres e, se houver crianças, doces memórias.
- No site, é possível baixar o Advento com o Venerável Fulton Sheen. Além disso, na Novena de Natal, você pode se atentar a duas outras datas: o dia de São Nicolau e o dia de Santa Luzia.
"Para a oração pessoal, pode servir um ‘recanto de oração’, com a Sagrada Escritura e ícones (imagens) para aí se estar ‘no segredo’ diante do Pai. Numa família cristã, este gênero de pequeno oratório favorece a oração em comum” (Catecismo, 2691).
Em seu escrito La supresión del pudor, o escritor Jacinto Choza nos abre os olhos à realidade do lar como uma extensão da pessoa. A casa é, segundo o autor, o reflexo dos seus moradores ou, melhor dizendo, o reflexo dos interesses de seus moradores. É um território privado, secreto, de vivência íntima consigo e com os seus amados.
No entanto, a superexposição dos acontecimentos privados se tornou comum, assim como a necessidade incessante de ver a vida alheia. Nada é preservado. Estamos na cultura do despudor.
Com o pudor suprimido e a concupiscência dos olhos superestimulada, os interesses das pessoas se alteraram ou foram condicionados. As casas possuem uma tela gigante (quanto maior, melhor), poucos possuem livros e estantes, e quase nenhuma possui um altar.
O altar deveria ser a instalação central da casa, ou seja, deveria existir um local visível no cômodo mais importante da casa e outros ‘lembretes de fé’, ou seja, pequenos altares, em outros cômodos. Mas, nas casas em que existem, os altares estão sufocados, esmagados ou jogados num rack ou num canto, misturados aos interesses dos moradores. Enfim, não são altares.
A necessidade de existir um oratório em casa é reforçada pela necessidade de estabelecer certa ordem nas coisas que fazem parte da nossa vida. A intenção de ter um oratório em casa nos faz rever os nossos interesses, que são espelhados em nossa casa, e estabelecer uma hierarquia de valor nas coisas que nos cercam e representam o que somos e acreditamos.
Um altar é mais importante que a TV ou a biblioteca, portanto, deve ter um espaço específico, gradativamente melhorado. É possível que você não possa, agora, fazer um altar maravilhoso, mas certamente poderá ordenar algo com o que já tem. Estabelecer um local e fazer o seu melhor no momento já é um grande passo. Mas não deverá se acomodar; à medida que sua situação melhorar (ordenar a importância das coisas faz milagres), você poderá melhorar o seu altar, torná-lo mais belo, como é bela a tradição da Igreja.
Almejando este processo, coloco aqui algumas orientações para se ter um altar doméstico:
Cuidados
- Busque um local (um móvel) que possa ser somente altar, evite uni-lo a outras coisas.
- Evite imagens ou objetos de devoção que sejam muito modernos ou caricatos. As imagens e ícones devem ter rosto, traços humanos definidos e claros, pintura e tons que remetam à oração e recolhimento. Evite luzes e cores que aguçam o interesse passageiro e estimulam demais os sentidos.
- Busque referências.
O Altar Doméstico
Um altar ideal possui:
- Crucifixo
- Velas
- Incensário
- Ícones ou imagens
- Bíblia
- Flores
Lista de sugestões e local de compra aqui.
Deixo aqui algumas imagens de referência:
Caso não tenha um móvel ou espaço adequado poderá fazer um altar aéreo ou de canto, como estes:
Dicas que podem lhe ajudar:
Você deve estar pensando: “Mas eu não tenho dinheiro, Ana”. Bem, vou deixar abaixo algumas dicas que podem lhe ajudar a ter beleza sem gastar horrores.
Primeiro: escolha algumas imagens de referência como as anteriores.
Segundo: ícones e quadros são mais baratos que estátuas. Então, você pode buscar boas imagens na internet, mandar imprimir em alta resolução e no tamanho do quadro que você deseja. Molduras no Mercado Livre são bem em conta. São retas, não possuem arabescos, mas já fazem a diferença. Molduras redondas ficam muito boas. Deixar uma margem branca entre a imagem e a moldura deixa a estética mais elegante.
Terceiro: objetos maiores costumam parecer mais harmoniosos que vários pequenos. Portanto, busque, com o tempo, um altar limpo esteticamente e harmônico.
Tenho certeza de que, com essas dicas, você poderá começar essa ordenação no seu lar. Não deixe de ter, também, pequenos cantos devocionais nos outros cômodos e, quando possível, na entrada da casa.
"Pitágoras foi o primeiro que chamou de filosofia ao estudo da sabedoria, preferindo ser conhecido como filósofo do que como sábio, pois antes dele os homens que se dedicavam a este estudo chamavam-se sofos, isto é, sábios. Mas é belo que ele tivesse chamado aos que buscam a verdade de amantes da sabedoria em vez de sábios, porque a verdade é tão escondida que por mais que a mente se inflame em seu amor e se disponha à sua busca, ainda assim é difícil que possa vir a compreender a verdade tal como ela é. Pitágoras, porém, estabeleceu a filosofia como a disciplina daquelas coisas que verdadeiramente existem e que são, em si mesmas, substâncias imutáveis.
A filosofia é o amor, o estudo e a amizade da sabedoria; não porém desta sabedoria que trata de ferramentas, ou de alguma ciência ou notícia sobre algum método fabril, mas daquela sabedoria que, não necessitando de nada, é uma mente viva e a única e primeira razão de todas as coisas. Este amor da sabedoria é uma iluminação da alma inteligente por aquela pura sabedoria e como que um chamado que ela faz ao homem, de tal modo que o estudo da sabedoria se nos apresenta como uma amizade daquela mente pura e divina. Esta sabedoria impõe a todo gênero de almas os benefícios de sua riqueza, e as conduz à pureza e à força própria de sua natureza. Daqui nasce a verdade das especulações e dos pensamentos, e a santa e pura castidade dos atos." (Hugo de São Vítor)
Introdução
Compete ao estudante católico disseminar, nos meios acadêmicos, as referências de excelência que estão sendo meticulosamente elaboradas em artigos, livros e documentários. É incumbência do universitário tornar o ambiente acadêmico mais saudável, promovendo boas publicações por meio das referências bibliográficas de seus trabalhos.
Indicações de intelectuais católicos brasileiros para uso em trabalhos acadêmicos
Maria Junqueira Schimidt: foi uma educadora, historiadora e escritora brasileira que viveu no início do século XX. Ela escreveu desde biografias de mulheres da nobreza nacional, tais como Amélia de Leuchtenberg, a segunda imperatriz do Brasil, e Princesa Maria da Glória, provavelmente publicadas entre 1928 e 1934 até livros sobre educação, pedagogia, ensino de língua e literatura estrangeiras. entre outros. Foi professora e pedagoga nas décadas de 30 a 40.
Obras (aqui)
Leonel Franca: sacerdote e professor brasileiro. Recebeu o Prêmio Machado de Assis pela Academia Brasileira de Letras, em 1947, como homenagem ao conjunto de sua obra.
Obras (aqui):
Jackson Figueiredo: advogado brasileiro, que atuou intensamente como professor, jornalista, crítico, ensaísta, filósofo e político. Após sua conversão ao catolicismo organizou o movimento católico leigo no Brasil.
Obras (aqui):
Gustavo Corção: escritor, engenheiro, ensaísta e jornalista católico brasileiro, autor de diversos livros sobre política e conduta, além de um romance. Foi membro da antiga União Democrática Nacional (UDN) e um expoente do pensamento conservador no Brasil.
Obras (aqui):
Dom Aquino Correia: foi um sacerdote, prelado, arcebispo de Cuiabá, poeta e orador sacro, político, nasceu em Cuiabá, MT, em 2 de abril de 1885, e faleceu em São Paulo, SP, em 22 de março de 1956.
Obras (aqui)
Padre João Mohana: foi um padre, médico e escritor brasileiro.
Obras (aqui)
Carlos de Laet: foi um jornalista, professor e poeta brasileiro.
João Camilo Oliveira Torres: foi um escritor, professor, historiador e jornalista brasileiro.
Obras (aqui)
Tristão de Ataíde: foi um renomado escritor, filósofo social, crítico literário e professor brasileiro.
Obras (aqui)
José Pedro Galvão Sousa: foi um filósofo tomista , jurista, cientista político e professor universitário brasileiro. Fundou a Faculdade Paulista de Direito, tendo sido seu vice-diretor, a qual, mais tarde, incorporou-se à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Obras (aqui)
Ruy Afonso Costa Nunes: Bacharel e licenciado em filosofia, Doutor em educação e Livre-docente de filosofia e ciências da educação da Faculdade de Educação da USP, foi também catedrático de filosofia do Instituto de Educação Dr. Júlio Prestes de Albuquerque, professor fundador da antiga Faculdade de Ciências e Letras de Sorocaba, atual UNISO, e membro da Academia Sorocabana de Letras.
Obras (aqui)
Carlos Nougué: é um gramático, tradutor, lexicógrafo, professor e escritor brasileiro.
Obras (aqui)
Rodrigo Gurgel: professor de literatura e escrita criativa e crítico literário — do Jornal Rascunho e da Folha de S. Paulo.
Obras (aqui)
Ibsen Noronha: professor na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, mestre e doutorando em Ciências Jurídico-Históricas pela referida faculdade e fundador da Associação para a Defesa da Tradição, Família e Propriedade.
Obras (aqui)
Olavo de Carvalho: professor e filósofo.
Obras (aqui)
Sidney Silveira: é jornalista, editor, escritor, professor e estudioso da filosofia medieval.
Obras (aqui)
Carlos Ramalhete: professor
Obras (aqui)
Padre Paulo Ricardo: é um sacerdote católico, escritor e professor universitário brasileiro.
Obras (aqui)
Tudo anda ainda muito confuso na terra tupiniquim. Mas mesmo no caos a nossa Princesa - sim, nós temos uma princesa - D. Maria Gabriela de Orleans e Bragança, lançou o seu primeiro single entitulado Terra de Santa Cruz. Que alegria poder escutar uma voz de princesa da Disney, numa princesa real. Inclusive, descobri que ela canta para os doentes nos hospitais. A Princesa parece um raio de sol.
No mais, as contas nas redes sociais continuam a sumir, por ordens legais superiores. Ordens que não vieram do Capitão. Mas ao que parece assim está sendo noticiado fora do país! Sendo que na verdade são ordens da Liga dos Supremos da Verdade.
Por outro lado, não foram noticiados os desaparecidos mais recentes: os livros. As editoras estão fazendo um dedicado trabalho editoral de enviar para reciclagem, sem nenhum receio dos custos, os livros conservadores. Já estamos com mais de dez livros indisponíveis em menos de quatro dias. Talvez você deva ter uma biblioteca proibidona.
Enfim, pelo visto a minha teoria da réplica Xinguilingui está chegando à galope.
São 12:02. Não consigo tirar da cabeça a música da Princesa. "A História no Templo se faz".
Ontem foi um dia nublado e chuvoso em várias regiões, o tempo parecia refletir o ânimo de muitas pessoas. As homilias falavam sobre a vida e a morte, os nossos anseios de eternidade e os novíssimos. Mesmo as boas homilias omitiram a palavra "inferno".
No restante do país parece que, mais claramente, passamos a viver vários "mundos". Passeatas enormes foram feitas em prol de algo um tanto incerto, talvez por se tratar de uma manifestação de existência, que por si só já é uma resistência. Existir pode se tornar motivo de incômodo.
Já os jornais nada noticiaram e grupos do Telegram tomaram um delicioso chá de sumiço por motivos legalmente superiores.
Enquanto isso, num outro mundo, a Luluzinha, está a falar Bon Jour e Buenas em menos de 72 horas. E isso é noticiado alegremente, pois é sinal de sublime eficiência. Youtubers Luluzinhas viajam para o exterior em plena alta do dólar.
Mesmo em meio a tudo isso, por aqui o dia correu cinzento, algum barulho de carros e um hino nacional perdido nas rajadas do vento.
Agora são 8:47 da manhã, não tomei café ainda, pois estava pensando enquanto respondia as perguntas sobre o Purgatório.