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"Paternal". Esta foi a palavra que eu disse após a leitura do primeiro capítulo do livro. Fiquei surpresa ao me deparar com uma "escrita paternal". E assim foi até o final. 

O livro trata da legalização das drogas. É composto por capítulos médios e longos. A escrita é fluída e acadêmica na medida do necessário. Talvez o grande diferencial seja o começo de cada capítulo, o autor frequentemente começa com um relato histórico que vai da veste do monge aos polêmicos acontecimentos americanos. Me parece uma leitura que abre os olhos para temáticas que vão além da já citada. Isso torna a leitura interessante e até divertida. 

O livro é composto por dez capítulos e possui 358 páginas. Eu gostei bastante dos capítulos: I, II e  IV. 

Como os danos psicológicos são consideráveis o autor tende a insistir repetidamente nas dificuldades de aprendizado, nos problemas familiares e na incapacidade na gestão da vida adulta. Pessoalmente, acredito que algumas dessas reiterações poderiam ser enxugadas, no entanto, do ponto de vista da temática me pareceu uma didática de reiteração constante do cerne da problemática, que é uma atitude pedagógica bem comum na educação clássica.  

O livro também conta com uma vasta bibliografia o que facilita o uso em trabalhos acadêmicos. 

 

⭐⭐⭐⭐