por William Adolphe Bouguereau
Artigo original em 23/06/2018
Atualização em 28/04/2023
"Jesus em rosto de homem, refletia sua beleza interior, ao mesmo tempo que exprimia o equilíbrio perfeito de sua natureza de homem. Ele irradiava o fascínio de todas as criaturas ao ponto de todos virem a Ele. Não se apropriava de nada, mas livrava cada um daquilo que o entravava, seu olhar penetrava até a profundeza, para que cada um pudesse visualizar um novo futuro. Cruzar com seu olhar chamava à uma transfiguração do olhar humano, tornando-o apto a contemplar Deus, a Beleza suprema, Deus na sua glória. Olhar do Filho único sobre o Pai. Olhar do Pai sobre o Filho do seu amor."
Cônego Constant Tonnellier ¹
"As coisas são belas, portanto, na medida em que participam da beleza transcendente, que não nasce nem morre… É uma espécie de ardil com que o Bem capta a atenção da alma para arrebatá-la da servidão do corpo.
O Amor, servindo-se do Bem, acende na alma humana o desejo de imortalidade, fazendo-a passar do conhecimento dos belos corpos ao das belas ações, das belas almas aos belos conceitos, até que, no pináculo da contemplação, revela-se-lhe o oceano da beleza universal…
Se as coisas belas se parecem com a alma, é na própria alma que a beleza melhor se revela. Será preciso, então, fechar os olhos do corpo para abrir a visão interior… Interiorizando a beleza."²
por Sir Thomas Lawrence
por Arthur John Elsley
Anônimo
Referências:
1- TONNELIER, C. 15 de Dias de Oração com São João da Cruz. Paulinas, 2011. 104 p.
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2- NUNES, B. Introdução à Filosofia da Arte. São Paulo: Edições Loyola, 2016. 116 p.
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