Crônicas: O não das Prudentes
Confesso que sou uma pessoa de poucos "sim". Tenho a sensação de que muitas pessoas, ainda que na Igreja, preservam essa visão de que o cristão é meio trouxa e acabam usando isso em seu proveito.
Tudo isso e muito mais acontece. Então, ler sobre esse "não" protetor, que preserva o óleo da lamparina, foi um sufrágio. Não é uma tarefa fácil se proteger da malícia das pessoas, da falta de cuidado e respeito que permanece no comportamento de muitos, mesmo após a conversão. Exige paciência e muitos "nãos".
O "não" protetor também protege quem nós somos. Talvez, se elas tivessem dado o óleo, não seriam quem são. Teriam perdido a própria identidade.
Bem, quanto a mim, adotei o "não" das Prudentes e a postura de sonhar com um meio católico em que o trabalho das pessoas é realmente valorizado, que os professores recebam a justa paga de suas aulas, que os escritores recebam a justa paga e em dia, que os coordenadores busquem conhecer o trabalho e o talento das pessoas e as escalem por sua competência em um assunto, que as pessoas não sejam usadas como tapa-buraco ou algo similar. Enfim, que a conduta cristã seja melhor que a do pagão.
Um sonho que vale vários "nãos".
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