Rumo ao mais perfeito

by - janeiro 04, 2025

 




Carta da professora


Ao longo da história cristã, a busca pela perfeição tem sido uma jornada inerente à realização plena da Vontade Divina. O material inicialmente produzido em 2017, ao longo de várias versões subsequentes, culminou nesta edição mais recente, cujo propósito é suscitar uma reflexão honesta sobre o cultivo interior à luz da perspectiva de ação e inação. Retomando a noção do "caminho do mais perfeito," concebida em 2015, são estendidas algumas ponderações.

A essência da perfeição cristã reside na conformidade absoluta com a Vontade de Deus. Na eventualidade de que tal Vontade permaneça desconhecida, incumbe ao cultivador empenhar-se em ações que melhor se alinhem aos desígnios divinos. Com o tempo, aquilo que é específico se revelará.

Frequentemente, pode-se cair na armadilha de fornecer respostas antes mesmo que Deus elabore a pergunta adequada. A imposição da obrigação de saber responder, sem sequer conhecer a natureza das indagações divinas, pode ser um fardo desnecessário.

É fundamental compreender que, ao iniciar qualquer empreendimento, Deus também o leva a termo. Caso Ele tenha iniciado uma comunicação através das circunstâncias e eventos da vida, completará esta interlocução.

Por conseguinte, não há razão para tormentos. É imprescindível buscar fazer o melhor, encontrar maneiras de infundir mais amor nas tarefas cotidianas, rezar com maior devoção e sinceridade, e dedicar-se em conhecer, amar e servir.


O imperador Marco Aurélio, em suas meditações, nos favorece com algumas luzes que, somadas à grande luz cristã, tomam novos ares e fazem deste nosso jardim, cultivado com esmero, mais propício à visita de Deus. Nossa vida, diz ele, deve ser vivida com o frescor do primeiro dia e a gravidade do último, vivendo cada dia conscientes da existência do caos, mas aplicando a unidade com o cosmos, que é ordem e providência.


Pois Deus está em cada um de nós, como reiteradamente nos lembrou Santa Teresa de Ávila, e nos protege. Portanto, cabe a nós, e melhor é, sermos retos do que retificados. Cabe-nos também, assim como ao imperador romano, aprender com os que nos cercam e elogiar as lições que cada um nos oferece, dedicando-nos à moderação do caráter em docilidade e gravidade. A isso chama-se cuidar de si, ou seja, em nossos termos, do próprio cultivo, e agradecer o processo.


Existe uma pesquisa feita pelo ....


Acesso livre: Rumo ao mais perfeito (aqui)



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